A asma e a DPOC são ambas doenças respiratórias, mas são duas doenças muito diferentes. A asma é uma inflamação persistente das vias respiratórias. Na DPOC, as vias respiratórias são danificadas pelo tabaco, por exemplo, ou por ter estado em contacto com substâncias irritantes durante um longo período de tempo.
Na asma, as vias respiratórias são hipersensíveis a determinados estímulos: os músculos contraem-se, as membranas mucosas incham e produzem mais muco. Em consequência, as vias respiratórias tornam-se mais estreitas, a passagem de ar é mais difícil e ocorre falta de ar. Muitas vezes, a asma anda de mãos dadas com a alergia. Os estímulos alérgicos que podem causar uma resposta respiratória incluem ácaros do pó da casa, pelo de animais domésticos, bolor e pólen. Para além disso, as vias respiratórias podem reagir ao fumo, ao cheiro a cloro, ao cheiro a cozido, às mudanças de temperatura, ao vapor e ao nevoeiro, bem como ao esforço físico e a constipações ou gripes. Normalmente, os sintomas surgem de imediato, por vezes apenas passadas algumas horas. Numa família, é frequente existirem várias pessoas com asma.
A DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica) é um termo genérico que engloba a bronquite crónica e o enfisema pulmonar. As vias respiratórias ficam permanentemente estreitadas, o que provoca falta de ar. A principal causa é o tabagismo, embora a DPOC também possa ser causada pelo trabalho prolongado num ambiente com muitas partículas de pó pequenas que irritam os pulmões. As membranas mucosas dos pulmões ficam permanentemente inflamadas, causando danos irreparáveis, nomeadamente nos pequenos ramos dos pulmões.
Os primeiros sintomas surgem frequentemente após os 40 anos. Começa a sentir pieira, tosse e expetoração. Os esforços ligeiros fazem com que fique cansado ou com falta de ar mais rapidamente. As constipações, a gripe e a pneumonia provocam sintomas adicionais. O seu médico de família pode determinar se tem DPOC através de um bafómetro chamado espirometria.
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